19 de janeiro de 2011
mas falta a tal da sinceridade interna: a sinceridade consigo mesmo naquele momento em que nem nós mesmos podemos manobrar a mentira.
o pilar cede.
18 de janeiro de 2011
do jeito que a gente gosta de se gostar. naquela dosagem perfeita que culmina na saudade.
e no momento do desespero, a gente dorme. não como covardes. mas como que pra enganar a fome.
eu me odeio.
a gente simplesmente ama o conceito que temos da coisa.
é aí que o sentimento pixaliza.
na proa da vida eu abro os abraços e grito: SAUDADE!
do aperto na varanda e a fumaça tomando forma sobre nossas cabeças.
do abraço, do sorriso, do mormaço, do alívio.
da gargalhada, do gargalo, da gatuna, da guarita.
ter lembranças daquilo que poderia um dia ter sido mas se deformou.
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