4 de fevereiro de 2012

Mas cara do que?

To livre.

Tal livro.

Tal larva.

Leve tal vulto.

Tal vela, livro a vista em volta.

Larva de livro livre na lira.

Volto. Visto a veste e vou.

Vida.

"De onde vem a canção"

Oxalá eu tivesse peito pra usar a metalinguagem. Tenho três pés atrás com a palavra.

Não quero falar mal de ninguém, quem dirá pelas costas, mas a palavra é musculosa. Ela subjuga. Não dá tempo pra pensar.

Eu temo a palavra, confesso a fraqueza minha.

Longe de acreditar em teorias da conspiração, não quero impor uma imagem tirânica da palavra.

Mas eu prefiro não tocar na pá. Lavra.