3 de agosto de 2010

Nao quero me portar como critico, nem mesmo como um cetico total que nao sou. Mas picharei aqui minhas lamentacoes.
Ha alguns minutos que terminei de ler "A Cabana", de William P. Young, e a conclusao que cheguei foi: confusao. Como um autor desses conseguiu colocar uma historia desinteressante em 232 paginas arrastadas e ainda levar o primeiro lugar nas vendas de livros? Em primeiro lugar, livros de auto-ajuda nao me apetecem, em geral. Mais ainda, este me veio com uma trama perebenta e uma linguagem nada criativa.
Admito, gostei muito da filosofia do livro, mas considera-lo uma obra prima passa dos limites do meu entendimento. E ainda que as pessoas gostem da "espiritualidade" ali contida, vejo tao pouco daquilo ser posto em pratica.
No fim, acredito que todo mundo le tudo do jeito que quer e como melhor lhe convier. Tai a Biblia, o livro mais lido e mais diversamente interpretado que ja vi. Convido a todos dar uma sacudida na cabeca.
Resolvi transcrever a melhor passagem do livro. A unica que vale a pena. Lendo isso aqui, nao precisa gastar seus preciosos reais com tamanha bobagem.

"-Por mais bem intencionada que seja, voce sabe que a maquina religiosa e capaz de engolir as pessoas! - disse Jesus, num tom cortante. - Falando de modo simples, religiao, politica e eonomia sao ferramentas terriveis que muitos usam para sustentar suas ilusoes de seguranca e controle. As pessoas tem medo da incerteza, do futuro. Essas instituicoes, essas estruturas e ideologias sao um esforco inutil de criar algum sentimento de certeza e seguranca onde nada disso existe. E tudo falso! Os sistemas nao podem oferecer seguranca, so eu posso."

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